Práticas colaborativas são práticas relacionais e dialógicas geradoras de linguagem e de significado, onde o objetivo é organizar e dissolver problemas. Idealizado por Tom Andersen, Kenneth Gergen e Lynn Hoffman.
Propõe um diálogo como uma conversação transformadora. A terapia como uma conversão de duas mãos colaborativas na qual o cliente é o especialista. O terapeuta como participante ativo: o arquiteto do diálogo.
O diálogo como desenvolvimento de novos significados, de novas realidades e de novas narrativas onde cliente e terapeuta através da conversação são co-autores.
Através da curiosidade o terapeuta tem uma postura de não-saber sobre o cliente. As perguntas do terapeuta são norteadas pelo o que é dito, legitimando seu conhecimento a partir da experiência vivida.
A postura colaborativa convida o terapeuta a tornar publico seus pensamentos e a deixar-se transformar junto com o cliente. Deixa de lado a busca de intervenções terapêuticas, a mudança decorre da própria conversação, sustentando e promovendo uma conversação respeitosa, abrindo espaço e dando boas vindas para a incerteza e para o inesperado.
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